Hoje abri uma lata de tinta para pintar um baú.
PLOCKKK! Lá foi tinta por todo o lado.
A culpa não foi minha JURO!
Foi a tampa que decidi-o saltar sem sequer pedir autorização.
Tinta no chão, tinta no balcão da cozinha, tinta na porta, tinta no tapete, já com olhinhos reluzentes de felicidade começo a olhar para mim num momento de introspecção (Eixxxx que fiz eu?), tinta nas calças, tinta na camisa, tinta nas mãos, nas mangas e até no cabelo.
Lanço uma gargalhada inesperada.
Senti-me uma autêntica criança de quatro anos toda suja mas que não consegue parar de rir e sorrir, pelo simples facto de ter uma lata de tinta e um pincel para pintar.
A mãe fugi-o lá para dentro para nem ver o sucedido, a mana corre para ajudar reclamando "será que não consegues parar de rir? Eu não sou limpadora de tinta!", o pai vem também em socorro desta pequena criança feliz ou talvez em socorro das coisas repletas de tinta fazendo os possíveis para que esta não seque sem que seja limpa. E eu riu-me, riu-me sem conseguir parar.
Pois é Sara.
Enquanto tu ris da asneirada que fizeste, outra pessoa no teu lugar choraria pela “barafustação” causada num tão repentino momento. Outra pessoa choraria pelas calças com um veio de tinta (tu transformas as tuas calças, em calças da moda e de marca caríssima), pela camisa preferida manchada de cor de marfim (esboças-te um sorriso que mataria qualquer um.) pelo cabelo que teria de cortar visto que nele, a tinta secou tão mais depressa que um sopro. Mas tu não, tu de personalidade tão impulsiva, começas a rir sem conseguires parar.
Que há de se fazer?
Essa és mesmo tu... uma pequena criança que teima em pintar o mundo, com mil e um sabores de cores diferentes.
Pois é! E o baú continua por pintar…
ResponderEliminarcontinua a pintá-lo como só tu sabes
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